domingo, 9 de agosto de 2009

tic, tac. tic, tac.

Sabe quando aquele friozinho de repente para no estomago, aquelas famosas 'borboletas' que pairam no ar...Talvez eu esteja cansada de viver um pouco do que vivo, nada de anormal... nada de novo, talvez seja isso que esteja me irritando, 'o nada de novo' de novo.Às vezes me canso de ser um pouco, ou muito (quem sabe) clichê, mas ao mesmo tempo, eu nem ligo... gosto do novo ( de novo) e gosto mais ainda da minha redundancia ridicula, enjoativa, mas não deixa de ser minha...uma das poucas posses, que realmente é minha.Talvez, e sempre tem que ter um talvez no meio de tudo que escrevo, é isso que alimenta toda a poesia inexistente, é isso que dá forma ao que nem ao menos existe, e começa a existir outra vez, são formas loucas, desconexas, tortas, mas que no fundo tem um significado, tão louco quanto, mas tem... existe, tic tac, tic tac, tic tac...
H.

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